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Bombeiros encerram 3º dia de buscas por desaparecidos em naufrágio no rio Madeira, em RO

Segundo o Corpo de Bombeiros, trabalhos serão retomados na terça-feira (10). Entre as três vítimas está o cinegrafista da Rede Amazônica Clebson Ribeiro da Cunha.

O terceiro dia de buscas por três pessoas que desapareceram após um naufrágio no rio Madeira, em Porto Velho, terminou na noite desta segunda-feira (9). Conforme o Corpo de Bombeiros, os trabalhos serão retomados na terça-feira (10). O acidente aconteceu na noite da última sexta-feira (6) depois que um vendaval virou o barco.

As equipes seguem procurando por Clebson Ribeiro da Cunha, cinegrafista da Rede Amazônica, além da irmã dele, Cleidiane Ribeiro da Cunha, e um outro homem, que não teve a identidade revelada.

Durante esta segunda, os bombeiros contaram com o reforço de grupos da Marinha. Os trabalhos na região do desaparecimento recomeçaram por volta das 8h.

Além de dificuldades como a forte correnteza e a profundidade do rio, as equipes de resgate não sabem o ponto exato que a embarcação virou.

“É difícil as pessoas, às vezes, localizarem o local exato que foi o mergulho. Às vezes a área é muito extensa. Então fica difícil realizar um mergulho, fazer uma varredura em uma área de extensão tão grande como o rio Madeira. Com a experiência que nós temos, normalmente essas vítimas costumam ser encontradas dois a três quilômetros abaixo do ponto em que se indicou”, mencionou o porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão Mário Vergotti.

Início das buscas

As buscas, que devem durar de quatro a sete dias, começaram na manhã do dia 7 de setembro e as equipes retornaram ao local do acidente durante a tarde. Um helicóptero do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) chegou a ser usado na ação de resgate.

Na sequência, um grupo dos Bombeiros tentou retomar as buscas por cinco pontos da região, mas não foi possível. Na manhã deste domingo os trabalhos foram retomados por volta das 7h e encerram no final da tarde. As vítimas ainda não foram localizadas.

O local onde a embarcação afundou fica a cerca de 50 quilômetros da área urbana de Porto Velho. Uma testemunha viu a embarcação virando na água com as vítimas.

Segundo parentes, a família havia feito um passeio até uma praia e retornava para um sítio instantes antes do barco ser atingido pelo vendaval.

Clebson Ribeiro da Cunha

Clebson Ribeiro da Cunha entrou na Rede Amazônica em 2009, como motorista, e depois foi promovido para cinegrafia. Ele está afastado da função há mais de um ano por problemas de saúde.

No fim da manhã desta segunda, a repórter Maríndia Moura, da Rede Amazônica [afiliada da Rede Globo], se emocionou ao falar ao vivo sobre o desaparecimento do cinegrafista.

Maríndia entrou ao vivo no “Jornal de Rondônia 1ª Edição”, direto de Porto Velho, para noticiar o terceiro dia de buscas no Rio Madeira. Ao narrar a trajetória de Clebson, a repórter ficou com a voz embargada.

“É muito difícil falar porque ele era um parceiro. Ele sempre foi muito feliz, contente. Fizemos várias viagens juntos. A gente quer acreditar que haja chances”, afirmou a repórter, não conseguindo segurar as lágrimas.

Em seguida, a repórter foi consolada pela apresentadora Larissa Vieira. “Não precisa se desculpar. A gente compartilha dessa esperança”, disse.

Fonte: G1.Globo

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