Nível do rio Jaru chegou a 3,44 m. Segundo a Caerd, além da seca do rio, problemas com o fornecimento de energia também dificultaram o abastecimento de água em Jaru.
O rio Jaru chegou em um dos menores níveis registrados durante o ano. Com o rio baixo dos 3,5 m, esperados para a época, a população do município enfrentou problemas com a distribuição de água nas últimas semanas.
A Companhia de Água e Esgotos de Rondônia (Caerd) informou que tem monitorado o rio e chegou a mudar o local de captação para conseguir abastecer a cidade.
“Nas últimas semanas nós temos tido algumas complicações em relação ao abastecimento tanto devido ao nível do rio quanto em relação a energia também. Tivemos problemas com o abastecimento de energia, as nossas bombas são de uma potência de alto nível, então junta a questão da energia com o nível do rio Jaru e a população acaba prejudicada”, explica Daniela Moura, a gerente da Caerd de Jaru.
Segundo Daniela, o início do período chuvoso na região também deve ajudar a garantir o abastecimento.
“Nossos técnicos foram ao local, tentaram fazer alguns paliativos, nós conseguimos acompanhar a vazão necessária para trabalhar, que agora está em 107 litros/segundo, e hoje nós já estamos com a vazão estabelecida. Então a gente acredita que vai dar certo para os próximos meses até porque já começou a chover”, diz a gerente da Caerd.
A Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente tem realizado na região um trabalho de conscientização à população em relação a preservação das nascentes.
“Uma das recomendações que fazemos hoje é para pessoas que tem suas fazendas, propriedades rurais, que recuperem nascentes porque essa escassez de água é muito preocupante. Isso é uma coisa que as pessoas ainda não estão vendo como uma preocupação crítica para o futuro, mas o rio tem seu abastecimento pelas nascentes e isso [recuperação] precisa ser feito. Procurem a Secretaria de Meio Ambiente ou a Defesa Civil, nós temos um programa de como recuperar nascentes e isso é importante para garantir o abastecimento na época da estiagem”, diz o coordenador da Defesa Civil, Zeferino Rodrigues.
Fonte: G1.Globo
