O governador do Estado, Daniel Pereira e o eleito, Marcos Rocha, apresentaram à imprensa detalhes sobre a transição governamental. Pereira fez um resumo dos principais problemas que o próximo governante terá que enfrentar.
Questionado se irá extinguir alguma secretária ou até mesmo órgãos, o governador eleito Marcos Rocha disse que já havia conversado com sua equipe de transição da necessidade de enxugar e reduzir o tamanho do Estado para atender a população. “Se a gente tem dívidas, lógico que temos que cortar por dentro e minha equipe já está ciente disso. Quais as secretarias serão enxugadas nós não sabemos, mas em breve faremos uma nova reunião para passar o que foi levantado”, disse Marcos Rocha.
Sobre os cargos comissionados, Marcos afirmou que não fez nenhum tipo de conchavo e vai reduzir o número de CDS. “Eu não fiz acordo político com ninguém e estou tranquilo quanto aos cargos comissionados. Vamos reduzir o número de cargo comissionados porque isso foi um pedido da população e eu vou honrar com o que prometi. Eu fiz uma campanha limpa e com muita transparência”, esclareceu.
O governador Daniel Pereira iniciou seu discurso prometendo ser transparente na transição governamental. Ele enfatizou os problemas importantes que precisarão ser enfrentados no mandato do governador eleito. “Ainda no segundo turno nós deixamos bem claro que queríamos promover esse processo de transição de forma mais clara possível. Da minha parte eu não querer fazer uma transição para mascarar algo. O que o governador e equipe precisa saber são os problemas porque eles podem impactar em sua gestão”, diz.
Pereira afirmou ainda que faz questão falar as coisas boas que ele fez em sua gestão e sim de discutir os problemas do Estado para não surpreender o próximo governador dando dor de cabeça e que possa colocar em risco o bom desempenho de governo.
Ainda de acordo com o governador, durante sua gestão ele e sua equipe tiveram que enfrentar a dívida do estado que estava suspensa desde 2014 e no dia 2 de agosto encerrou o processo que suspendia o pagamento da dívida do estado e o governo teria que pagar quase R$ 500 milhões. “Nós não tínhamos condições de pagar esse valor de jeito nenhum, mas graças às negociações conseguimos resolver juntamente com os deputados”, destacou.