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Governo Bolsonaro se ‘desassociará’ do pacto da ONU para migração, diz futuro ministro

Ernesto Araújo publicou informação no Twitter; pacto foi assinado nesta segunda por cerca de 160 países. Para futuro chanceler, política de migração deve respeitar a soberania de cada país.

2/O Governo Bolsonaro se desassociará do Pacto Global de Migração que está sendo lançado em Marraqueche, um instrumento inadequado para lidar com o problema. A imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país.— December 10, 2018

O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, informou nesta segunda-feira (10) pelo Twitter que o governo de Jair Bolsonaro se “desassociará” do pacto mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a migração.

O pacto foi assinado nesta segunda-feira por cerca de 160 países e pretende reforçar a cooperação internacional para uma migração “segura, ordenada e regular”. O pacto foi assinado no Marrocos.

“Governo Bolsonaro se desassociará do Pacto Global de Migração que está sendo lançado em Marraqueche, um instrumento inadequado para lidar com o problema. A imigração não deve ser tratada como questão global, mas sim de acordo com a realidade e a soberania de cada país”, publicou o ministro no Twitter (veja na imagem acima).

Outros países já decidiram deixar o pacto, entre os quais Estados Unidos – por considerá-lo contrário à política migratória de Donald Trump –, Hungria e Áustria.

Segundo Ernesto Araújo, a imigração será “bem-vinda” no futuro governo, mas não deve ser “indiscriminada”.

Ainda de acordo com o futuro chanceler, é preciso haver critérios para garantir a segurança dos migrantes e dos cidadãos do país de destino.

“A imigração deve estar a serviço dos interesses nacionais e da coesão de cada sociedade”, escreveu Ernesto Araújo.

3/O Brasil buscará um marco regulatório compatível com a realidade nacional e com o bem-estar de brasileiros e estrangeiros. No caso dos venezuelanos que fogem do regime Maduro, continuaremos a acolhê-los, mas o fundamental é trabalhar pela restauração da democracia na Venezuela.— December 10, 2018

Venezuelanos

Na série de mensagens publicadas no Twitter nesta segunda-feira, Ernesto Araújo afirmou, ainda, que o Brasil seguirá acolhendo os cidadãos venezuelanos que deixam o país em busca de uma vida melhor no Brasil.

A Venezuela vive uma crise econômica, política e social, e milhares de cidadãos têm migrado para o Brasil, principalmente por Roraima.

O governo do estado já pediu o fechamento da fronteira, mas a a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou, entendendo que a decisão cabe ao presidente da República – Michel Temer já afirmou que a medida é “incogitável“. Roraima está sob intervenção federal.


O presidente eleito Jair Bolsonaro e o futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo — Foto: Alvaro Costa/TV Globo

‘Preservação do princípio nacional’

Em um blog mantido na internet, Ernesto Araújo publicou em 25 de setembro um texto chamado “O que está em jogo” no qual afirmou que a “gigantesca luta mundial” é a “pela preservação do princípio nacional”.

No mesmo texto, Araújo afirma também que essa “luta” é “contra a emergência de um mundo globalizado, sem fronteiras e sem identidades” e “pela democracia efetiva e contra a reemergência do bolivarianismo na América Latina”.

“As opções reais de política externa são: ou aliar-se aos países e forças que lutam contra o globalismo, ou deixar que o Brasil, junto com todas as nações, desapareça na geleia geral de um mundo desnacionalizado e desespiritualizado”, escreveu o futuro ministro no blog.

Bolsonaro

Durante a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro disse que, se eleito, iria retirar o Brasil da ONU.

Afirmou, também, que iria retirar o Brasil do Acordo de Paris, assinado por 195 países e que prevê a adoção de medidas para reduzir o aquecimento global. Depois, o presidente eleito disse que manterá o Brasil no Acordo de Paris.

Fonte:G1.GLOBO

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